Discussão sobre CDHU e Praça Frei Damião marcam a sessão

Durante a 11ª sessão ordinária, ocorrida ontem (16), os problemas envolvendo a Companhia de Desenvolvimento Habitacional e Urbano – CDHU, dominaram os debates entre os vereadores. Eles ressaltaram que existem moradores dos conjuntos habitacionais, que não conseguem pagar as prestações. Os parlamentares disseram que moradores receberam notificações da companhia, informando que seus apartamentos seriam leiloados.

Segundo Wilson Pio (PSDB), o valor das prestações da tabela social e obras do conjunto não estão em conformidade com o projeto, o que invalida a saída dos habitantes. O parlamentar ressaltou o projeto Serra do Mar, em que os munícipes dos bairros Cota foram transferidos, sem uma forma justa de financiamento, sabendo que as pessoas que lá habitariam, não teriam condições financeiras para quitar as parcelas, “Quero aqui deixar minha nota de repúdio. Hoje os munícipes, estão perdendo os seus apartamentos em leilão judicial e isso é uma vergonha”, explicou.

Érika Verçosa (PSDB), fez coro ao colega do PSDB e disse que é preciso rever a situação, sabendo que as pessoas não estão no local por opção e sim por necessidade. A vereadora criticou a CDHU, e lembrou que em uma reunião em São Paulo, o projeto foi apresentado como premiado e bem feito, porém, não é isso que vem acontecendo, “Uma moradora que nós acompanhou, disse que há 7 anos pede reforma no seu apartamento e nada é feito. No quarto dela não tem luz, não tem luz no banheiro, e a deram o quarto andar, ela estando com problema de saúde. É muito difícil, é preciso que se reveja realmente”, disse a parlamentar.

Praça Frei Damião
Ainda na sessão, o Dr. Anderson Veterinário (PRB), questionou os custos da reforma da Praça Frei Damião na Vila Nova. Ele pretende criar uma comissão especial de inquérito – CEI, para que seja investigue possíveis erros na obra, “Nós precisamos dar está transparência aos munícipes. E estamos aqui para fiscalizar”.
Rodrigo Alemão (PSDB), que é favorável a proposta do vereador do PRB, comentou que também lhe causou “estranheza” o valor da reforma,“Cabe a nós como legisladores e também fiscalizadores estar apurando”, ressaltou o parlamentar.

Marcinho (PSB) fez coro e disse,“Os recursos vieram da esfera Federal, mas o dinheiro é do povo e é preciso prestar contas a eles. Tudo que for necessário para está Casa fazer, vamos fazer”.