Hospital Municipal será reaberto em setembro, afirma secretária de Saúde
A secretária de Saúde, Sandra Furquim, anunciou ontem (03/05) que o Hospital Municipal voltará a funcionar em setembro. A informação foi dada durante reunião da Comissão Permanente da Saúde da Câmara. Ela explicou que a administração está tomando todos os cuidados para que a unidade hospitalar funcione de forma autossustentável, de forma a não depender de recursos do erário municipal.
A secretária disse que para viabilizar financeiramente a reabertura, a Prefeitura contará com recursos de dois Termos de Ajustamento de Conduta (TACs), sendo um de R$ 8 milhões e outro de R$ 1,5 milhão. Parte dos serviços a serem prestados em Cubatão poderá ser negociada com outras prefeituras e entidades da região, como o atendimento por hemodiálise, câmara hiperbárica e oncologia, resultando em recursos extras empregáveis na manutenção do hospital, entre outras opções em estudo.
A reunião foi conduzida pelo vereador Marcinho, presidente da Comissão de Saúde da Câmara, e contou com a participação dos parlamentares Aguinaldo Araújo (PDT), Toninho Vieira (PSDB), Lala (SD), Rodrigo Alemão (PSDB), Sérgio Calçados (PPS), Ivan Hildebrando (PSB), Jair do Bar (PT), e Érika Verçosa (PSDB). O presidente do Conselho Municipal de Saúde, Alessandro Donizete de Oliveira, também esteve presente ao encontro.
Sandra Furquim também detalhou o cronograma para a reabertura da unidade hospitalar. Neste mês, haverá o cadastramento das entidades interessadas em obter o contrato de gestão do hospital. Em junho, será lançado o edital de concorrência para escolha da entidade que obterá a concessão. Já em julho, ocorrerá a divulgação do resultado da concorrência e em agosto será assinado e publicado o contrato, habilitando a entidade vencedora a reiniciar as atividades do hospital já no mês seguinte.
O projeto prevê que o hospital comece funcionando com 125 leitos (metade da capacidade total), dos quais 75 (60%) devem ser destinados a atendimento pelo SUS. Do total, 20 leitos serão destinados a clínica médica; 15 para clínica cirúrgica; cinco para pediatria; 20, obstetrícia; sete, UTI adulto; seis, UTI neonatal e dois, para UTI pediátrica.
O hospital deverá contar com 495 funcionários e terá plantões médicos nas áreas de obstetrícia, UTI, clínica, cirurgia e ortopedia e prontidões para cirurgia, pediatria, neurocirurgia, cardiologia e nefrologia.