Vereadores questionam responsáveis pelo Plano de Mobilidade Urbana

Vereadores questionam responsáveis pelo Plano de Mobilidade Urbana

Foto: SCS/CMC

A Câmara promoveu hoje (01/08) uma Audiência Pública com o objetivo de discutir o projeto de lei Nº 68/2019, de autoria do Executivo, que institui o Plano de Mobilidade Urbana do município. O vereador Cléber do Cavaco, presidente da Comissão de Justiça e Redação, comandou o encontro. Antonio Sarabando e Maria Helena de Sá, responsáveis pelo  grupo de trabalho que coordenou o projeto estiveram presentes, além de Rogério Plácido, representante da Companhia Municipal de Trânsito (CMT) e o vice-prefeito, Pedro de Sá.

Antonio Sarabando apresentou o plano de mobilidade que visa melhorar a integração entre os diferentes modos de transporte, oferecendo maior acessibilidade e mobilidade as pessoas e cargas no município. Foi discutido durante a Audiência Pública também a respeito do Plano Diretor, uma vez que o mesmo está sendo criado pelo mesmo grupo de pessoas que trabalhou nas diretrizes relativas à mobilidade.

O vereador Rodrigo Alemão (PSDB), apesar de elogiar a propositura e entender ser necessário à cidade, questionou se não haveria problemas em aprovar o Plano de Mobilidade sem antes atualizar o Plano Diretor, que está defasado há 22 anos. “Tenho receio de aprovar o Plano de Mobilidade antes de atualização do Plano Diretor e até da Lei do uso de ocupação de solo”, perguntou Alemão.

O vice-prefeito, Pedro de Sá, respondeu que o Plano Diretor e o Plano de Mobilidade foram feitos pelo mesmo grupo de trabalho e são totalmente compatíveis entre si. “Não existe nenhum risco de o Plano de Mobilidade estar em descompasso com a proposta de revisão do Plano Diretor”, explicou De Sá.

Antonio Pádua (PT) fez coro ao vereador Rodrigo Alemão e também defendeu que haveria a necessidade de um debate prévio, uma vez que a discussão do projeto sem ouvir a população traz insegurança na tomada de decisão. “Discutir um plano de mobilidade sem ouvir a população a gente não se ouve bem”, complementou Pádua.

Já a vereadora Érika Verçosa (PSDB) fez alguns apontamentos no projeto em que no seu entendimento pode ser aperfeiçoado, dentre eles, as calçadas e os pontos de ônibus. A parlamentar entende que precisa ter uma atenção maior para os públicos que tenham alguma deficiência física. “Os problemas de acessibilidade na nossa cidade são muito grandes e esperamos que com este projeto estas questões possam ser solucionados”, cobrou.

O vereador Marcinho (PSB) ressaltou a importância da participação da população nas decisões da sociedade e também apontou o problema para as árvores que foram plantadas em diversas calçadas, que atualmente atrapalham a locomoção dos munícipes. O parlamentar chamou atenção ainda da dificuldade da falta de cobertura em alguns pontos de ônibus da cidade, que tem causado transtorno a municipalidade.

Por fim, Jose Vargas, representante da empresa Fênix, que passará a administrar o transporte coletivo de Cubatão, chamou a atenção para a falta de cobrança nos transportes alternativos. “Observo muito o alternativo esperando o transporte coletivo principal da cidade, tirando de alguma maneira, de forma desleal, aquele passageiro”, pontuou o representante

 

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