Parlamentares e dirigentes escolares discutem sobre situação da UME Martim Afonso
Durante a sessão, ocorrida hoje (8), os trabalhos legislativos foram suspensos por alguns minutos para que os parlamentares se reunissem com a secretária de Educação, Márcia Terras, e representantes da UME Martim Afonso para discutir a continuidade das atividades nesta unidade escolar.
O diretor Peter Maahs questionou a logística da reconstrução da unidade, já que os alunos foram redistribuídos, sem aviso prévio dos responsáveis, para escolas distantes da sua residência. Além disso, alguns professores ficaram sem turma na distribuição de aulas para 2021.
“São 650 alunos que dependem daquela escola. Não podemos romper com o vínculo entre educador e aluno. Quem garante que essas crianças poderão voltar para o Martim Afonso? Quando essa obra ficará concluída? Quem garante que os professores, que perderam as aulas do ano que vem, poderão lecionar em 2022? desabafou Maahs. O diretor afirmou que a comunidade precisa do apoio dos vereadores. “Fiquem ao nosso lado e não deixem fechar a escola”.
A secretária da Educação, Márcia Terras, comentou sobre a decisão de reformar a unidade e explicou que as obras já se encontram no orçamento municipal. “O valor já está na Lei Orçamentária Anual (LOA) e, após o laudo do Ministério Público, é necessária a obra. Não vale a pena, financeiramente falando, reformar o colégio. Existe o projeto e há recurso para isso”. A gestora não soube precisar uma data para conclusão das obras. Sobre os professores, Márcia garantiu que todos têm seus empregos garantidos, mas não na unidade, pois ele será demolida”.
Ao final do encontro, foi decidido que na próxima quinta (10), às 10 horas, ocorrerá uma nova reunião, no gabinete da presidência, com a presença dos vereadores e dos secretários de Educação e Obras, além dos dirigentes escolares e professores da UME Martim Afonso.